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"NÃO TROCO MEU 'OXENTE' PELO 'OK' DE NINGUÉM" -Ariano Suassuna






Hoje, no dia 23.07.2014, parte um dos maiores autores da literatura brasileira, e pernambucana, Ariano Suassuna, ao 87 anos de idade, por uma parada cardíaca, divulgado neste mesmo dia no Diário de Pernambuco (http://www.diariodepernambuco.com.br/app/46,61/2014/07/23/internas_viver,517642/ariano-suassuna-morre-aos-87-anos.shtml ).

Ariano Suassuna, foi bastante conhecido e valorizado, pelo  seu orgulho de ser Nordestino e Pernambucano, demonstrado em suas obras, as quais contribuiriam de forma significativa, para a cultura tanto do Nordeste, como de Pernambuco, e também no Brasil. Além de seu carisma, o que era inegável contagiar-se com suas frases sacársticas, e sua simplicidade, como pessoa, escritor e poeta.
Ele não negava sua origem, muito pelo contrário, sempre teve muito orgulho, e boa parte de suas obras eram baseadas na realidade do Nordeste, no século passado (onde começou a escrever suas obras), e baseado nesse orgulho pronunciou a frase, que segue como título dessas descrição: "Não troco meu 'oxente' pelo 'ok' de ninguém", uma frase muito conhecida, e dita por muitos nordestinos.

Uma de suas obras mais conhecidas foi "O Auto da Compadecida", que ganhou as telinhas, com o apoio da Globo,publicado no ano de 2000 , que permitiu que a história saísse do livro e fosse para o cinema, e logo depois se tornou minissérie. Até hoje essa história é contada, repassada, e admirada, por crianças, jovens e adultos, o qual é possível observar a vida dos nordestinos, suas dificuldades, sua cultura, suas qualidades, enfim o que é de fato o o Sertão.
Capa do Livro "O Auto da Compadecida"

Capa do Filme "O Auto da Compadecida"


Por isso, pela sua humildade, pelo seu carisma, pela sua intelectualidade, pela sua contribuição para a cultura nordestina, deixo minha pequena e simples homenagem, como prova da minha gratidão, pela pessoa fantástica que ele foi. E cabe a todos os nordestinos de verdade, propagar suas obras para as próximas gerações, e espalhar e valorizar a cultura do Nordeste, através da Literatura, deixada por Ariano Suassuna.

1º Auto Roteiro

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Vc já se organizou, ou se quer pensou em fazer o seu próprio roteiro na sua cidade? Se sim, ótimo, seu espírito de turismólogo está na ativa; se não, que tal começar a pensar em um roteiro bem interessante, que sirva para vc saber mais sobre a história e cultura da sua cidade?
Bom, como já disse anteriormente em outro post, sou de Recife, e tenho muito orgulho de morar nessa cidade belíssima, onde morei quase toda minha vida.
Não houve planejamento para, me decidir a construir meu próprio roteiro, foi algo que nem passava pela minha cabeça, e principalmente por ser numa manhã de segunda-feira, e meus planos era simplesmente dormir a manhã toda, até porque a aula desse dia foi cancelada. E do nada veio a ideia de visitar os pontos que eu mais gosto no Recife, o Marco Zero, gente como eu amo esse lugar, me traz paz, me tranquiliza, me inspira, enfim, me dar uma nova carga de energia, e por esse motivo, resolvi andar por la.
A princípio, meu roteiro era o seguinte: Ir à Caixa Cultural, depois à Casa da Cultural, e logo após visitar a Arte e Cultura de Pernambuco, que fica Marco Zero. Mas não segui esse roteiro ao pé da letra, mudando o rumo de alguns lugares, que serão ditos durante este relato.
Comecei indo na Caixa Cultural, mas infelizmente estava fechada, pois seu funcionamento é somente das terças-feiras aos domingos, e como fui numa segunda-feira, tornou-se impossível a minha visitação a Caixa Cultural, o qual sou curiosíssima para conhecer. Mas não desanimei e segui para a Arte e Cultura de Pernambuco, onde foi possível observar muitos turistas do Brasil e estrangeiros, com a mesma curiosidade que a minha, de conhecer através do artesanato a cultura de Pernambuco.
É tudo muito organizado, com avisos, tanto em português, quanto em inglês e espanhol, uma balconista disposta a dar informações, seguranças, uniformizados em toda parte interna do monumento, ambiente climatizado e limpo, contendo objetos artesanais típicos de Pernambuco, feitos de barro, reciclagem, e outros diversos materiais possíveis, para a construção da cultura concreta de Pernambuco.
E por fim, fiquei ali sentada em um banco, na beira do Rio Capibaribe, observando uma parte das obras do Instituto Ricardo Brennand, e os barqueiros que ficavam apostos para turistas que tivessem interesse de conhecer o rio de barco.
O que encanta no Recife, não são só os monumentos, ruas, edifícios, ou coisas do tipo, mas também as pessoas. Por ser moradora de Recife, talvez eu não tivesse observado o quanto as pessoas são acolhedoras, e o quanto elas gostam de conversar, como pude observar hoje, o qual eu criei uma fantasia de turista, de corpo e alma, e só assim pude ver o quanto os recifenses gostam de conversar, independente se lhe conhece ou não, conversam de tudo, mostram o sorriso a cada segundo, como uma forma de acolhimento, e isso também torna o lugar bonito.
Portanto, sou muito feliz por morar no Recife, por proporcionar tanta riqueza histórica e cultural, e por haver a sua valorização, dos próprios recifenses, e dos turistas, e que essa valorização, seja herdada a cada geração.
Ahhh e que tal relatar um roteiro que você preparou e realizou, no seu tempo livre?



Marco Zero

Marco Zero com visão para o Rio Capibaribe e o Isntituto Ricardo Brennand

Objeto artesanal da Arte e Cultura de Pernambuco

Arte e Cultura de Pernambuco

Santa Ceia de barro